domingo, 22 de setembro de 2013

EU MELHOR APOIA A VIVA BICHO


       

Todos sabem da minha paixão por cachorros, mas não foi sempre assim. Houve um tempo em que os via como meros bichos de estimação que davam trabalho, por isso não culpo quem não entende esse sentimento, só quem tem um cãozinho pode entender. Agora eu só não entendo quem tem e mesmo assim não cuida, maltrata, prende num cubículo, não alimenta ou até mesmo abandona. 

Não entendo, pois vale a pena todo o trabalho, na verdade sabe quando as pessoas dizem que gostam tanto do que fazem que nem parece que é trabalho? Exatamente isso! Não me importo de dar comida, água, trocar o jornal do pipi dog, sem contar que uma das coisas que mais renova minhas energias é caminhar com a Meg e a Nina no calçadão da praia. Sim, cachorros que moram em apto ou ficam presos dentro de casa precisam caminhar. Como você se sentiria se ficasse trancado a semana inteira dentro de casa?

Não existe cachorro com problema, existe dono com problema, se ele faz bagunça é porque esta cheio de energia, quer brincar, quer sua atenção, lembre-se que se trata de um ser com vida e não um objeto inanimado, permita-se aprender com ele e certamente será uma pessoa melhor.


John Grogan conseguiu traduzir exatamente esse sentimento através da seguinte indagação:

“Seria possível que um cachorro pudesse mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acredito que sim. Lealdade, Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não.”

Vale a pena os pelos pela casa, gastos com vacina e ração, preocupação de pedir pra alguém da família ficar com elas quando vou viajar, pois minha casa poderia ser mais limpa, poderia gastar dinheiro com outras coisas, não ter preocupações e trabalhos, mas tenho a plena certeza que não seria tão feliz. 



Bem, primeiro eu ganhei a Meg que é a Shih tzu, muito a contra gosto, pois achava que iria dar muito trabalho, depois adotamos a Nina que é uma street dog e hoje só não tenho mais cachorros porque moro num apartamento.

        Se você gosta de cachorros, mas ainda não se sente preparado para ter um, pode ajudar as ONGs que existem em todas as cidades ou, até mesmo, canis municipais e particulares que se dedicam a cuidar de cachorros.


Aqui nós temos a VIVA BICHO fundada em 2003, na cidade catarinense de Balneário Camboriú, a Associação Viva Bicho de Proteção aos Animais tornou-se uma organização não governamental (ONG), gerida por um grupo de voluntários que partilham dos mesmos ideais: respeito e amor à vida animal. Em 22 de Novembro de 2004, a ONG foi considerada pela Prefeitura Municipal como Serviço de Utilidade Pública.

A Viva Bicho tem como missão fazer campanhas educacionais de conscientização sobre posse responsável e castração e também resgatar animais correndo risco de morte e maus tratos, deixando-os em condições de adoção (castrados, desverminados e vacinados).


 Em 2003, a ONG abrigava inicialmente um total de 40 animais, hoje são mais de 800. Todas as despesas para manter a estrutura administrativa, assim como seu abrigo, são custeadas por doações voluntárias, sejam elas vindas de órgãos públicos, pessoas físicas ou de empresas. Estes recursos garantem a compra de medicamentos, ração, material de higiene animal, produtos de limpeza, tratamentos veterinários, funcionários, assim como todas as necessidades diárias para manter o abrigo.




                         Depoimento de uma adoção:
                        “Esta é minha filha Mariana com sua cachorrinha Cherrie, que foi adotada na Ong Viva Bicho. Elas dormem juntas e são bem companheiras. Não vou dizer que é moleza ter um bichinho. Ela é como uma criança, precisa de amor, atenção, faz bagunças… mas, todo o carinho e amor que recebemos em troca paga qualquer esforço. Se todas as famílias pudessem dar esta dádiva para seus filhos a crianças cresceriam com a certeza de que, ainda, existe amor puro no mundo!!! Animais são Anjos enviados por DEUS!
Esqueci de dizer que minha filha tem 8 anos e é cega. Mas, a Cherrie não liga, ela cuida e brinca muito com a Mari.
Muitooo obrigada, Viva Bicho!”Gleissy
Mais informações da ONG podem ser obtidas no endereço http://vivabicho.org/

  • ADOTE
  • AJUDE INSTITUIÇÕES DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS
  • FAÇA DOAÇÃO DE RAÇÃO, MATERIAIS DE LIMPEZA, COBERTORES, ROUPAS PARA OS BRECHÓS
  • TIRE UM DIA DA SUA SEMANA, DO SEU MÊS, DO SEU ANO PARA AJUDAR NOS ABRIGOS, NORMALMENTE FALTA MATERIAL HUMANO PARA AS FEIRINHAS DE ADOÇÃO, BANHOS NOS CACHORROS E TRATAMENTOS EM GERAIS

OBS.: Se você quer fazer uma doação, mas não tem tempo de levar à VIVA BICHO entre em contato com o EU MELHOR que buscamos a doação e levamos para a ONG.

Você também merece esse presente! 





sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Eu Melhor contra a Poluição Sonora.





Os conflitos da humanidade poderiam ser resolvidos através de uma coisa bem simples chamada de bom senso, mas muitas vezes impera a falta de tolerância ou de respeito.

Em todo lugar existe problema com som alto fora do horário, algazarras, gritarias, carros com os sons exorbitantes e, vamos combinar, nem todos tem o mesmo gosto musical, então curtir o seu single predileto sem estourar a caixa de som seria o mais elegante.

Isso me faz lembrar uma situação engraçada de quanto eu era criança e morava numa rua na qual havia uma igreja em que, tanto o palestrante, quanto os frequentadores simplesmente rezavam berrando.

Eis que chegou o dia que meu vizinho da frente, uma pessoa a princípio instruída e até influente na cidade, irresignado com os barulhos constantes, deu dois tiros para o alto.

Nesse ponto eu friso que falta bom senso, não se resolvem as coisas com tiros, bem como falta respeito, pois se parte dos moradores queriam praticar a religião, a outra poderia querer descansar depois de um dia de trabalho, fazer o filho dormir, estudar ou quaisquer outras que exigem sossego.

Ah! E a parte engraçada? Depois do episódio dos tiros o vizinho da frente teve que responder por seus atos, ou seja, não valeu a pena, e o outro vizinho colocou um cartaz na frente de casa com os seguintes dizeres: “Reze baixo, Deus não é surdo”. Antes o bom humor a tomar medidas desproporcionais.

Para quem tem interesse em saber mais sobre Poluição Sonora, segue a Cartilha do Programa Silêncio Padrão.

Este programa consiste em um conjunto de medidas a serem adotadas pelo Ministério Público e demais órgãos envolvidos no assunto, encarregados da proteção ambiental, com vista à obtenção dos efeitos preventivos e repressivos previstos na legislação específica.

A cartilha é interessante, pois orienta a sociedade no tocante às providências que poderão ser adotadas quando exposta  as atividades que produzam poluição sonora.

 

Silêncio Padrão

RESPONSÁVEL
Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente – CME

INTRODUÇÃO
Em decorrência do significativo aumento de reclamações da sociedade versando sobre os incômodos e danos causados por estabelecimentos e/ou instalações potencialmente causadores de poluição sonora, através de sons, vibrações e ruídos, verificou-se a necessidade premente de buscar uma solução que atendesse aos anseios da comunidade.
Inicialmente, torna-se importante esclarecer que poluição, nos termos da Lei n° 6.938/81, artigo 3º, é "a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetam desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos".
Da mesma forma, deve-se ressaltar os efeitos causados por este tipo de poluição: "O excesso de ruído é nefasto. As suas conseqüências psíquicas e psicológicas são conhecidas: causa fadiga nervosa e perturbação das reações musculares, pode dar origem a impulsos bruscos de violência e ocasionar problemas de personalidade; pode, ainda, causar efeitos temporários ou a longo prazo na audição, nos aparelhos respiratório, cardiovascular e na fisiologia digestiva (...). A nocividade do ruído está em função da sua duração, da sua repetição e, sobretudo, da sua intensidade aferida em decibéis." (Martins, Antônio Carvalho. A Política do Ambiente da Comunidade Econômica Européia, Coimbra, 1990, p. 155 e segs.)
Assim, os órgãos públicos diretamente envolvidos, em parceria com o Ministério Público Estadual, não pouparão esforços a fim de buscar uma efetiva eficácia no controle, fiscalização e monitoramento da questão.
A legislação básica aplicável referente  à poluição sonora é a seguinte: artigo 225 da Constituição Federal; Lei n.º 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente; Decreto nº 99.274/90 que regulamenta a Lei nº 6.938/81, Resolução CONAMA nº 001, de 08.03.1990, que estabelece critérios e padrões para a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais; a Resolução CONAMA nº 002, de 08.03.1990, que institui o Programa Nacional de Educação e Controle de Poluição Sonora - Silêncio, e as Normas de nºs 10.151 e 10.152 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
É cediço que as ações que estão sendo idealizadas deverão a curto, médio e longo prazo trazer os resultados esperados pelos órgãos envolvidos e, principalmente, pela sociedade catarinense - público alvo de todo o esforço empreendido neste trabalho.

A qualidade de vida atual é uma preocupação de todos. Portanto, imprescindível que haja consciência dos males causados pela prática de poluição sonora, através de seu excesso, bem como dos benefícios que poderão advir com a diminuição da intensidade de sons, vibrações e ruídos.
Somente com um Programa que busque uma articulação entre os órgãos envolvidos, proprietários de estabelecimentos e/ou instalações potencialmente causadores de poluição sonora e a sociedade é que poderemos atingir os objetivos almejados com maior sucesso e, desta forma, usufruir de uma cidade (local) mais tranqüila, não só para seus habitantes, mas também para as pessoas que eventualmente possam visitá-la.
JUSTIFICATIVAS
Justifica-se, assim, a realização deste Programa que visa a atuação conjunta entre os órgãos direcionados à proteção ambiental, especialmente no tocante à poluição sonora, para a consecução dos objetivos que lhes são comuns.
OBJETIVOS
GERAL
O objetivo geral do presente programa é propiciar a articulação necessária entre o Ministério Público, os órgãos do poder público, e as Associações e os Sindicato de Hotéis e Restaurantes, com vistas à implantação de ações preventivas e corretivas, objetivando minimizar os problemas originários da prática de poluição sonora.
ESPECÍFICOS
I - Regularizar o funcionamento dos estabelecimentos e/ou instalações que de alguma forma emitam sons, vibrações e ruídos, através dos documentos exigidos pela legislação vigente;
II - centralizar, no órgão público competente, as reclamações referentes à prática de poluição sonora;
III - receber, através da Polícia Militar, fora do horário de expediente do órgão municipal, as reclamações referentes à prática de poluição sonora, através do telefone 190, e buscar minimizar a situação, bem como orientar o reclamante nos procedimentos cabíveis;
IV - lavrar, através da Polícia Civil e Militar, por obrigação legal, Termo Circunstanciado a ser encaminhado ao Juizado Especial Criminal quando constatado abuso na utilização de som que evidencie perturbação do sossego alheio (art. 42 da Lei das Contravenções Penais);
V- apreender veículos automotores e aplicar multa ao seu proprietário (art. 229 do CTB), além da efetivação do Termo Circunstanciado, quando constatado abuso na emissão de sons, vibrações e ruídos em logradouros públicos, através da Polícia Militar;
VI - determinar a adequação acústica dos estabelecimentos e/ou instalações geradores de poluição sonora, através de projeto a ser aprovado no órgão competente, quando verificada a emissão de outros tipos de sons, vibrações e ruídos, tais como ar condicionado, compressores, geradores, etc.
VII - estabelecer a seqüência de documentos exigidos pelos órgãos competentes para funcionamento dos estabelecimentos em construção, bem como daqueles já construídos, que objetivam exercer atividade potencialmente causadora de poluição sonora.
BENEFÍCIOS À SOCIEDADE
A principal beneficiária do presente programa é a sociedade catarinense, destinatária das ações desenvolvidas pelo aparato estatal, que busca uma proteção efetiva e concreta do meio ambiente, através do combate à prática de poluição sonora.
BENEFÍCIOS AO ESTADO
Como principal responsável pela realização do bem comum, em especial a proteção do meio ambiente, é o Estado beneficiado com a realização do presente programa, pois, através de uma melhor articulação entre os seus diversos órgãos, seus objetivos serão mais facilmente alcançados.
Beneficiam-se do presente programa, também, os órgãos envolvidos. Isto porque as suas ações passam a ter maior eficiência e eficácia, atingindo, assim, os objetivos conforme disposto no ordenamento jurídico específico.
DESCRIÇÃO DO PROGRAMA

O Programa Silêncio Padrão consiste em um conjunto de medidas a serem adotadas pelo Ministério Público e demais órgãos envolvidos no assunto, encarregados da proteção ambiental, com vista à obtenção dos efeitos preventivos e repressivos previstos na legislação específica.
Visa, também, orientar a sociedade no tocante às providências que poderão ser adotadas quando exposta  as atividades que produzam poluição sonora.
RECURSOS HUMANOS
Os recursos humanos envolvidos no programa serão os já existentes no Poder Executivo, Associações, Sindicatos e no Ministério Público, envolvidos no caso, que deverão ser canalizados à realização dos propósitos delineados.
RECURSOS FÍSICOS
Os recursos físicos a serem utilizados serão, dentre os já existentes, os necessários à execução do programa, canalizados para os objetivos delineados.



Programa Silêncio Padrão

Protocolo de Intenções – Município de Florianópolis

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA, representado, neste ato, pelo Procurador-Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina, JOSÉ GALVANI ALBERTON, pelo Coordenador de Defesa do Meio Ambiente, ALEXANDRE HERCULANO ABREU, e pelo Promotor de Justiça da 28ª Promotoria de Justiça da Capital, RUI ARNO RICHTER, a SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, representada, neste ato, pelo seu Secretário, ANTENOR CHINATO RIBEIRO, a SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE, representada, neste ato, pelo seu Secretário, JOÃO OMAR MACAGNAN, a POLÍCIA MILITAR, representada, neste ato, pelo seu Comandante-Geral, Cel. WALMOR BACKES, o MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS, representado, neste ato, pela Prefeita, ANGELA REGINA HEINZEN AMIN HELOU, o INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, representado, neste ato, pelo Superintendente, ESTENER SORATTO, a FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, representada, neste ato, pelo seu Diretor-Geral, JACÓ ANDERLE, a COORDENADORIA REGIONAL DE FLORIANÓPOLIS DA FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, representada, neste ato, pelo seu Coordenador, LEOBERTO NICANOR VIEIRA, o CENTRO DE OPERAÇÕES DA POLÍCIA MILITAR, representado, neste ato, pelo seu Chefe, o Tenente Coronel IRINEU JOSÉ DA SILVA, a DELEGACIA GERAL DA POLÍCIA CIVIL, representada, neste ato, pelo seu Delegado-Geral, JOÃO MANOEL LIPINSKI a FUNDAÇÃO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE, representada, neste ato, por sua Diretora-Superintendente, ELIZABETH AMIN HELOU VIECELI, a SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO E SERVIÇOS PÚBLICOS, representada, neste ato, pelo seu Secretário, ODILON FURTADO FILHO, a SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, representada, neste ato, pelo seu Secretário, MANOEL AMÉRICO BARROS FILHO, a ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE FLORIANÓPOLIS, representada, neste ato, pelo seu Presidente, ALAOR FRANCISCO TISSOT, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RESTAURANTES E EMPRESAS DE ENTRETENIMENTOS, representada, neste ato, pelo seu Presidente, LUCIANO FERREIRA BARTOLOMEU, e o SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE FLORIANÓPOLIS, representado, neste ato, pelo seu Presidente, TARCÍSIO SCHMITT, firmam o presente Protocolo de Intenções da cidade de Florianópolis, que se regerá pelas seguintes cláusulas:

I - DO OBJETO E FINS

Cláusula primeira - O presente Protocolo de Intenções tem por objeto a participação no Programa Silêncio Padrão e a fixação de critérios e normas de articulação entre os órgãos envolvidos, visando o aperfeiçoamento da fiscalização, proteção e reparação dos incômodos causados por estabelecimentos ou instalações potencialmente causadores de poluição sonora, nesta primeira etapa, no município de Florianópolis.

2 - DAS ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS SIGNATÁRIOS
2.1. DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Cláusula segunda - Além das atribuições que lhe são inerentes, compete ao Ministério Público:
I - propiciar subsídios técnicos-jurídicos aos demais signatários, para a consecução dos objetivos delineados;
II - divulgar o presente Protocolo de Intenções assinado com o município de Florianópolis, perante seus órgãos e agentes, orientando e possibilitando aos Promotores de Justiça da área ambiental de todo o Estado a, também, efetivarem ações visando resguardar o interesse público no que pertine a erradicação da poluição sonora;

2.2. DA POLÍCIA MILITAR
Cláusula terceira - Além das atribuições que lhe são inerentes, compete à Polícia Militar:
I - divulgar o presente Protocolo de Intenções assinado com o município de Florianópolis, perante seus órgãos e agentes, orientando e possibilitando aos Policiais Militares, em posto de comando, de todo o Estado, a também efetivarem ações visando resguardar o interesse público no que pertine a erradicação da poluição sonora;
II - receber, através do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), fora do horário de expediente da Fundação Municipal do Meio Ambiente - Floram, reclamações a respeito de poluição sonora, tomando de imediato as providências necessárias e buscando minimizar a situação, bem como orientar o reclamante a proceder a denúncia, por escrito, junto a Floram, no horário de atendimento ao público (13h às 19h);
III - efetivar Termo Circunstanciado quando constatado abuso na utilização de som que evidencie a perturbação do sossego alheio (art. 42 do Decreto n° 3.688/41), encaminhando para a autoridade policial judiciária para os devidos registros, que o enviará imediatamente ao Juizado Especial Criminal;
IV - apreender veículos automotores e aplicar multa ao seu proprietário quando constatado abuso na emissão de sons, vibrações e ruídos em logradouros públicos, conforme o disposto no artigo 229 do Código de Trânsito Brasileiro, além da efetivação do devido Termo Circunstanciado.

2.3. DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
Cláusula quarta - Além das atribuições que lhe são inerentes, compete a Secretaria de Segurança Pública:
I - divulgar o presente Protocolo de Intenções assinado com o município de Florianópolis, perante seus órgãos e agentes, orientando e possibilitando aos Delegados de Polícia de todo o Estado a, também, efetivarem ações visando resguardar o interesse público no que pertine a erradicação da poluição sonora;
II - efetivar, através das Delegacias de Polícia, Termo Circunstanciado quando constatado abuso na utilização de som que evidencie a perturbação do sossego alheio (art. 42 do Decreto n° 3.688/41), que será lavrado imediatamente e encaminhado ao Juizado Especial Criminal;
III - exigir, através da Gerência de Fiscalização de Jogos e Diversões da Polícia Civil, a regularização dos estabelecimentos e/ou instalações potencialmente causadores de poluição sonora no tocante à adequação acústica, independente de qualquer reclamação, sujeitando seus proprietários a responsabilização civil, penal e administrativa em caso de descumprimento das normas ambientais vigentes;
IV - analisar, através da Gerência de Fiscalização de Jogos e Diversões da Polícia Civil, sobre a conveniência, ou não, da renovação da licença mensal de sua competência, quando for informado pelos demais órgãos envolvidos acerca de reclamações sobre poluição sonora.

2.4. DA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE - SDM
Cláusula quinta - Além das atribuições que lhe são inerentes, compete a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SDM):
I - divulgar o presente Protocolo de Intenções assinado com o município de Florianópolis, perante seus órgãos e agentes, oferecendo apoio institucional, sempre que necessário.

2.5. DA FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - FATMA
Cláusula sexta - Além das atribuições que lhe são inerentes, compete a Fundação do Meio Ambiente (Fatma):
I - divulgar o presente Protocolo de Intenções assinado com o município de Florianópolis, perante seus órgãos e agentes, orientando e possibilitando aos Coordenadores Regionais da Fatma a, também, efetivarem ações visando resguardar o interesse público no que pertine a erradicação da poluição sonora, com os municípios integrantes das respectivas Coordenadorias Regionais que apresentarem efetivamente condições técnicas e jurídicas para a sua assinatura;
II - exigir a regularização dos estabelecimentos e/ou instalações potencialmente causadores de poluição sonora no tocante à adequação acústica, de forma concorrente e suplementar a representação municipal, quando couber, independente de qualquer reclamação, sujeitando seus proprietários a responsabilização civil, penal e administrativa em caso de descumprimento das normas ambientais vigentes;
III - determinar que os Agentes Fiscais da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), no ato concorrente ou suplementar da fiscalização, exijam dos responsáveis pelos estabelecimentos e/ou instalações potencialmente causadores de poluição sonora, além da Certidão de Tratamento Acústico, o Alvará Sanitário, expedido pela Secretaria Municipal de Saúde, o Alvará de Funcionamento, expedido pela Secretaria Municipal de Finanças, e o Alvará de Funcionamento e Licença Mensal para execução de música ao vivo e/ou mecânica, se for o caso, da Gerência de Fiscalização de Jogos e Diversões;
IV - determinar que os Agentes Fiscais da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), no ato concorrente ou suplementar da fiscalização, exijam dos responsáveis pelos estabelecimentos que emitam outros tipos de sons, vibrações e ruídos (ar condicionado, compressores, geradores, etc.), que não através de música, acima do permitido pela legislação vigente, o procedimento de adequação das instalações geradoras de poluição sonora, após aprovação do projeto na Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram).

2.6. DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS
Cláusula sétima - Além das atribuições que lhe são inerentes, compete ao município de Florianópolis:
I - exigir, através da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (SUSP), a partir de 04 (quatro) meses da assinatura do presente Protocolo, a regularização dos estabelecimentos ou instalações potencialmente causadores de poluição sonora no tocante a sua adequação acústica, independente de qualquer reclamação, sujeitando seus proprietários a responsabilização civil, penal e administrativa em caso de descumprimento das normas ambientais vigentes;
II - centralizar as informações referentes à prática de poluição sonora na Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), devendo, para tanto, os órgãos signatários, bem como qualquer interessado, encaminhar à Fundação (Rua Crispim Mira, 333, das 13h às 19h) todas as informações (representação, endereço, croqui - apresentados pelo reclamante) acerca de possível prática de poluição sonora;
III - exigir, através da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), para a expedição da Certidão de Tratamento Acústico, além dos requisitos descritos no artigo 11 da Lei Complementar Municipal n° 003/99, a Consulta de Viabilidade (específica para a atividade que efetivamente será exercida) e o Habite-se da edificação, expedidos pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos (SUSP);
IV - fazer constar na Certidão de Tratamento Acústico, expedida pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), que, a qualquer momento, verificado que o estabelecimento ultrapassou os limites de emissão de sons, vibrações e ruídos previstos na legislação vigente, estará sujeito ao cancelamento da mencionada Certidão, podendo ser imediatamente interditada a fonte geradora;
V- determinar que os Agentes Fiscais da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), no ato da fiscalização, exijam dos responsáveis pelos estabelecimentos e/ou instalações potencialmente causadores de poluição sonora, além da (1) Certidão de Tratamento Acústico, (2) o Alvará Sanitário expedido pela Secretaria Municipal de Saúde, (3) o Alvará de Funcionamento expedido pela Secretaria Municipal de Finanças, e (4) o Alvará de Funcionamento e (5) Licença Mensal para execução de música ao vivo e/ou mecânica, se for o caso, da Gerência de Fiscalização de Jogos e Diversões;
VI - determinar, através da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), que os estabelecimentos que emitam outros tipos de sons, vibrações e ruídos (ar condicionado, compressores, geradores, etc.), que não através de música, acima do permitido pela legislação vigente, o procedimento de adequação das instalações geradoras de poluição sonora, após aprovação do projeto no mesmo órgão;
VII - exigir, através da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (SUSP), quando se tratar de nova construção de estabelecimento ou instalação potencialmente causadora de poluição sonora além da (1) Consulta de Viabilidade, (2) o Alvará de Construção que será expedido após a apresentação dos seguintes documentos, devidamente aprovados: Projeto de Tratamento Acústico (Floram), Projeto Telefônico (Companhia Telefônica), Projeto Preventivo de Incêndio (BOMBEIROS), Projeto Hidro-Sanitário (SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE), Projeto Arquitetônico (SUSP);
VIII - através da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (SUSP) a condicionar para liberação do Habite-se da edificação o (1) Habite-se da Secretaria Municipal de Saúde, (2) o Habite-se do Corpo de Bombeiros e (3) a Certidão de Tratamento Acústico.

2.7. DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA
Cláusula oitava - Além das atribuições que lhe são inerentes, compete ao Instituto Nacional de Metrologia:
I - divulgar o presente Protocolo de Intenções assinado com o município de Florianópolis, perante seus órgãos e agentes, visando resguardar o interesse público no que pertine a erradicação da poluição sonora, especialmente orientando tecnicamente os signatários deste Protocolo.

2.8. DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE FLORIANÓPOLIS, DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RESTAURANTES E EMPRESAS DE ENTRETENIMENTOS e o SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE FLORIANÓPOLIS
Cláusula nona - Além das atribuições que lhe são inerentes, compete a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), da Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimentos (Abrasel) e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis (Shrbs):
I - divulgar o presente Protocolo de Intenções, orientar seus membros no efetivo cumprimento deste documento e produzir, inclusive, cartilha a ser utilizada na orientação de seus associados e interessados, conforme protótipo elaborado pelos signatários.

3. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Cláusula décima - O presente Protocolo de Intenções entrará em vigor na data de sua assinatura e vigorará por tempo indeterminado ou por denúncia de qualquer um dos signatários.
Cláusula décima-primeira - Fica eleito o foro da Comarca de Florianópolis para dirimir quaisquer conflitos resultantes desse Protocolo de Intenções.
Florianópolis, 07 de Agosto de 2001
JOSÉ GALVANI ALBERTON
Procurador-Geral de Justiça

ANTENOR CHINATO RIBEIRO
Secretário Estadual de Segurança Pública

 Fonte: www.mp.sc.gov.br


O NOSSO DIREITO VAI ATÉ ONDE CHEGA O DIREITO DO OUTRO!




terça-feira, 10 de setembro de 2013

Eu melhor acredita na realização dos Sonhos.


No nosso grupo de amigas temos a caçula, Danielly Negreiros, a qual eu aprendi a admirar, pois mesmo jovem e sem tudo tão na mão assim, não se quedou inerte diante das dificuldades, não se reduziu a sonhos medíocres, nem a ser apenas um rostinho bonito.

Prova inequívoca de que podemos ser vítimas da nossa própria história ou mudá-la completamente, como dizia a música da Xuxa que eu adorava escutar quando era criança: “Tudo pode ser, se quiser será. O sonho sempre vem pra quem sonhar. Tudo pode ser, só basta acreditar”.


É justamente nas adversidades que encontramos as maiores oportunidades para melhorar, pois se analisarmos bem as maiores histórias de superação vieram dos momentos mais difíceis em que, mesmo diante dos obstáculos, os grandes ousaram acreditar na beleza de seus sonhos.



                 Segue o depoimento da nossa gatinha que superou muito mais do que o exposto, mas que já nos serve de lição.

"Meu nome é Danielly, tenho 22 anos, nasci e moro em Itajaí e não pretendo sair daqui, amo minha cidade. Estou cursando o 8° período do curso de Administração com ênfase em Marketing na Univali/BC.
Cursar a graduação é pra mim um sonho e objetivo desde quando eu era bem pequena, assim como o curso de Administração. Sempre quis ser “alguém” na vida, e acredito que o primeiro passo que todos tem que ter é se dedicar ao estudo, foi pensando assim que passei por cima de todos os contratempos e iniciei a graduação em 2010/1. Quanto ao curso eu sabia que queria fazer ele sem nem saber o que era, acreditam? Pois é, sempre dizia que queria ser aquelas mulheres que usam terninho e viajam a negócios (claro que tinha uns 8 anos quando caracterizava meu futuro assim). Depois fui identificando minhas competências, encontrando o que realmente gosto de fazer e hoje tenho certeza que eu estava querendo dizer era: Eu quero estudar administração para ser uma empreendedora de sucesso.
Eu costumo colocar a frente de qualquer acontecimento da minha vida Deus, pois é ele quem sabe o fardo que cada um pode carregar. Até hoje passei por muitas alegrias, mas também aconteceram muitos momentos desagradáveis, os quais existem na vida de qualquer pessoa. Mas prendi que os momentos ruins vêm pra que os felizes sejam melhores ainda. E se há alguém que me apoiou e me apoia e sempre vai estar comigo é Deus, confio nele e sei que sabe o melhor pra mim.
Sempre tive apoio pelo meu lado estudiosa de ser, mas inicialmente enfrentei alguns narizes virados com a minha opção. Mas isso não me abalou não, era meu futuro que estava em jogo então quem decidia era eu. Contei com o apoio de algumas pessoas para parte fundamental, o egresso. Minha madrinha, meus tios e minha mãe foram quem me socorreram em meio a loucura, mas deu tudo certo. Ao decorrer dos 4 anos tive apoio de pessoas que foram fundamentais para mim, sendo elas minhas amigas, as Luluzinhas, que estão na minha vida há 7 anos e sempre me apoiaram e compreenderam meus momentos de ausência. E meu namorado, que além de ser um namorado incrível me apoia desde sempre, tanto na área acadêmica quando nas minhas escolhas profissionais. E agradeço a Deus, pois os melhores presentes que ele poderia ter me dado foram essas pessoinhas.
É muito comum ouvir: Ah não faço faculdade por que é muito caro. A maior bobagem! Não que seja assim “mamão com açúcar” mas não tem impossível quando se trata de um sonho. Primeiro por que quando a gente quer, não tem tempo e nem dinheiro que atrapalhe. E hoje há muitas possibilidades para entrar na universidade, vindas do governo e até mesmo das universidades. Bolsas, financiamento universitário, estágios. São vários os meios, eu sou um exemplo disso, estou concluindo o curso por possuir bolsa INTEGRAL oferecida pela Univali, e acreditem eu nem procurei, ela que me encontrou dentro do ônibus, mas essa história é longa.
Durante a graduação trabalhei por tempo integral e ainda fazia uns bicos quando precisava. É cansativo, muitas vezes você se pega pensando se realmente vale a pena, mas é possível sim. Eu optei fazer todos os dias, mas tem quem escolhe ficar um tempo a mais na universidade e fazer apenas 3 cadeiras, cada um sabe o que é melhor pra si né.
Pra estudar é preciso apenas uma coisa, força de vontade. Isso inclui não apenas a universidade em si, mas os supletivos para aqueles que não concluíram o ensino médio, os cursos de especialização ou técnicos (que são bem interessantes), idiomas, e o que cada um achar necessário. Muito provável que não será fácil pra todos, mais penso assim: Quanto mais difícil, mais eu posso me orgulhar no fim.
Estou no último semestre, na fase do desespero digamos assim, aulas mais o trabalho de conclusão de curso. Não é fácil, mas não é impossível. No momento estou realizando a fase de pesquisa do trabalho, um mais trabalhoso pelo tema que escolhi, mais como é algo que gosto torna-se mais fácil. E também estou naquela fase de preparativos para a formatura, o que acaba dando um gás e animando as noites de aulas e horas de produção do TCC. Fizemos as fotos dos convites a duas semanas, e são momentos assim que te animam para chegar até o fim tão próximo.
Já ouvi muitos dizerem que não vale a pena tanto sacrifício por um diploma. Eu acho que cada segundo na universidade vale a pena, e confesso que percebi isso na reta final. Olhar pra trás e ver quanta coisa já se passou, quanto eu já aprendi, quanta experiência, quantos colegas de turma. Não tem explicação, somos possuídos por uma energia que até parece que estamos no primeiro dia de aula.
Assim como o colégio, acredito que a universidade te oferece muito mais que o conhecimento. São tantas vidas, profissões, histórias, mudanças de ideias. Amadurecimento acho que é a palavra-chave pra identificar o que a universidade mudou em mim.
Tenho muitos projetos, profissionais e pessoais. Todos brincam: Volta pra Terra Dani. Mas adoro isso, afinal, se você não projetar onde quer chegar, vai viver um dia após o outro, e eu particularmente não curto muito isso. Tenho planos de montar um empreendimento, estou avaliando qual o melhor ramo ainda, mas será em um futuro um tanto quanto breve. Pretendo também continuar estudando, vou dar uma pausa, mas pretendo fazer uma especialização ou outra graduação quem sabe.

Acredito que pra quem tem um sonho, o inicio de tudo está em ter fé. Eu tenho muita, e sei que Deus está preparando o momento certo pra cada sonho meu. Segundo, acreditar em si mesmo, assim fica mais fácil de enfrentar as dificuldades. E terceiro, nem tudo que é fácil é bom, então compreenda a dificuldade como um tempero para o sucesso".
                        

                     
                    Grandes acontecimentos exigem grandes comemorações, por isso organizamos um encontro pra brindar com a nossa amiga, exibir o arquivo confidencial que a Alessandra Amorim editou com todo carinho e entregar nosso presente, o tecido do vestido de formatura, uma forma de estarmos bem pertinho no tão sonhado dia.


                                   

                   "A distância entre querer e poder se resume a uma única palavra: Acreditar!"



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Eu melhor no 7 de Setembro!

Eu melhor no 7 de Setembro!

Vamos combinar que se perguntar pro povo o que se comemora em 7 de setembro grande parte vai responder: ... unnnnn acho que a Independência do Brasil, não lembro bem...

Houve independência? A bem de quem? Isso não é importante né... ainda mais na semana em que o feriadinho cai no sábado, ou seja, sem aquela adorada folguinha durante a semana.

Pois é... a pouco tempo o Brasil parou com as manifestações, sabemos que as coisas não estão certas, mas sabemos o motivo?

Será se as raízes problemáticas são recentes ou é de muito tempo que somos embestializados sem entender o que se passa?



Independência Do Brasil, por Fernando A. Novais, Editora: Hucitec.



                             Obs.Grito da Independência às margens do Ipiranga


História da Independência do Brasil

A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.

Causas:
- Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política;
- Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;
- Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.

Dia do Fico
- D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil.

Medidas pré independência:

Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de preparar o país para o processo de independência:
- Organização a Marinha de Guerra
- Convocou uma Assembleia Constituinte;
- Determinou o retornou das tropas portuguesas;
- Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.
- Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estavam exaltados em várias regiões.

A Proclamação da Independência
Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”

Pós Independência
- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822;
- Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas;
- Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais.  

O momento histórico fez-me lembrar da música Perfeição do Legião Urbana:

Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...
Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...
Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...
Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...
Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...
Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...

O Significado Histórico da Independência:

“É claro que D. Pedro decidiu ficar bem menos pelo povo e bem mais pela aristocracia, que o apoiaria como imperador em troca da futura independência não alterar a realidade sócio-econômica colonial. Contudo, o Dia do fico era mais um passo para o rompimento definitivo com Portugal. Graças a homens como José Bonifácio de Andrada e Silva (patriarca da independência), Gonçalves Ledo, José Clemente Pereira e outros, o movimento de independência adquiriu um ritmo surpreendente com o cumpra-se, onde as leis portuguesas seriam obedecidas somente com o aval de D. Pedro, que acabou aceitando o título de Defensor Perpétuo do Brasil (13 de maio de 1822), oferecido pela maçonaria e pelo Senado. Em 3 de junho foi convocada uma Assembleia Geral Constituinte e Legislativa e em primeiro de agosto considerou-se inimigas as tropas portuguesas que tentassem desembarcar no Brasil.

São Paulo vivia um clima de instabilidade para os irmãos Andradas, pois Martim Francisco (vice-presidente da Junta Governativa de São Paulo) foi forçado a demitir-se, sendo expulso da província. Em Portugal, a reação tornava-se radical, com ameaça de envio de tropas, caso o príncipe não retornasse imediatamente.

                     José Bonifácio, transmitiu a decisão portuguesa ao príncipe, juntamente com carta sua e de D. Maria Leopoldina, que ficara no Rio de Janeiro como regente. No dia sete de setembro de 1822 D. Pedro que se encontrava às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, após a leitura das cartas que chegaram em suas mãos, bradou: "É tempo... Independência ou morte... Estamos separados de Portugal".Chegando no Rio de Janeiro (14 de setembro de 1822), D. Pedro foi aclamado Imperador Constitucional do Brasil. Era o início do Império, embora a coroação apenas se realizasse em primeiro de dezembro de 1822.           
A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. As bases sócio-econômicas (trabalho escravo, monocultura e latifúndio), que representavam a manutenção dos privilégios aristocráticos, permaneceram inalteradas. O "sete de setembro" foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos”.
Fonte: (www.historianet.com.br) 


Obs.: Vocês não acham que se Dom Pedro I tirasse o bigode e cortasse o cabelo até que ele não era tão feio assim. Sobrancelha muito bem feita...rs! E as roupas muito luxuosas e cheias de detalhes, pena que à custa da miséria da população e do trabalho escravo.

Na semana de 7 de setembro o Teatro Municipal de Itajaí e a Casa da Cultura Dide Brandão apresentam programações culturais todos os dias:

O Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha abre suas cortinas na noite deste sábado, com a apresentação da peça Rio, produção do Teatro Didático da Unesp, de São Paulo. O espetáculo não é uma ilustração do poema homônimo de João Cabral de Melo Neto, mas uma criação autônoma onde o rio está subsumido à percepção do espectador que não o observa na cena, mas o intui por meio de um exaustivo e insistente caminhar de homens e bichos, de plantas e poeira. As imagens do poema transformaram-se em metáforas da condição humana diante de uma realidade seca de vida, mas vívida de significados.
Além das apresentações teatrais, o festival, que segue até dia o 7 de setembro, também abre espaço para a formação dos artistas. Serão duas oficinas gratuitas: de manipulação de bonecos e produção e gestão de grupos teatrais, que estão com inscrições abertas. Cada oficina tem 20 vagas, e ambas serão ministradas na Casa da Cultura Dide Brandão, a partir das 9h. As inscrições devem ser feitas pelo email teatromunicipal.itajai@gmail.com.
O Festival contará, ainda, com a exposição Reflexos, do fotógrafo Julian Souza, no hall do Teatro Municipal, onde permanecerá durante todos os dias do evento.
Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Municipal, das 13h às 19h. Os bilhetes custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada — para estudantes, idosos e para quem levar um litro de leite).
Programação

Sábado
20h — O Rio (Mostra Nacional)
Grupo: Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone — São Paulo
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Domingo
9h — Oficina de confecção e manipulação de bonecos articulados
Ministrante: Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
15h — Cabeça de Vento (Mostra Nacional)
Grupo: Pandorga Companhia de Teatro — Rio de Janeiro
Local: Teatro Municipal de Itajaí
20h: Pequeno Inventário de Impropriedades (Mostra Local)
Grupo: Téspis Cia. de Teatro — Itajaí
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Segunda-feira
9h: Oficina de confecção e manipulação de bonecos articulados
Ministrante: Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
14h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Cabeça de Vento
Ministrante: Pandorga Companhia de Teatro - Rio de Janeiro/RJ
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
16h — Mistérios de Elêusis (Mostra Local)
Grupo: Eranos Círculo de Arte — Itajaí
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
20h — Porque não estou onde você está (Mostra Nacional)
Grupo: Súbita Companhia de Teatro — Curitiba
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Terça-feira
9h — Oficina de confecção e manipulação de bonecos articulados
Ministrante: Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
14h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Porque não estou onde você está
Ministrante: Súbita Companhia de Teatro - Curitiba/PR
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
16h — Por que a gente não é assim? Ou Por Que a Gente é Assado? (Mostra Nacional)
Grupo: Bagaceira — Fortaleza
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
19h e 21h — Um Príncipe Chamado Exupéry (Mostra Local)
Grupo: Cia. Mútua — Itajaí
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Quarta-feira
9h — Oficina de gestão de grupos teatrais
Ministrante: Grupo Bagaceira — Fortaleza
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
16h — Alevanta Boi! (Mostra Local)
Grupo: Cia. Manipuladora de Formas Etc i Tal — Itajaí
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
19h — Luisa (Mostra Local)
Grupo: Cia. Experimentus Teatrais — Itajaí
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
20h — A Cortina da Babá (Mostra Nacional)
Grupo: Grupo Sobrevento — São Paulo
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Quinta-feira
9h — Oficina de gestão de grupos teatrais
Ministrante: Grupo Bagaceira — Fortaleza
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
14h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo A Cortina da Babá
Ministrante: Grupo Sobrevento — São Paulo
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
19h — Luisa (Mostra Local)
Grupo: Cia. Experimentus Teatrais — Itajaí
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
20h — Gueto Bufo (Mostra Nacional)
Grupo: Cia. do Giro — Porto Alegre
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Sexta-feira
10h — Conversa sobre os processos de montagem dos espetáculos da Mostra Local
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
14h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Gueto Bufo
Ministrante: Cia. do Giro — Porto Alegre
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
16h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Como Nasce um Cabra da Peste
Ministrante: Agitada Gang — João Pessoa
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
20h — Odisseia (Mostra Nacional)
Grupo: Estúdio da Cena — São Paulo
Local: Teatro Municipal de Itajaí

Sábado (7/9)
10h — Mesa de debate com o Questão de Crítica: o papel da crítica no teatro contemporâneo
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
14h — Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Odisseia
Ministrante: Estúdio da Cena - São Paulo/SP
Local: Casa da Cultura Dide Brandão
20h — Como Nasce um Cabra da Peste (Mostra Nacional)
Grupo: Agitada Gang — João Pessoa
Local: Teatro Municipal de Itajaí